Outros tratamentos
Trata-se de doença em que ocorre uma fixação inadequada do testículo no escroto e/ou por reflexo cremastérico exagerado. Com isso com algum estímulo o testículo sobe para a região inguinal, e retorna espontaneamente para o escroto e permanece lá.
O diagnóstico é clínico, não sendo necessário a realização de nenhum exame complementar.
A conduta no testículo retido é conservadora num primeiro momento. Convém que esses meninos sejam acompanhados pelo cirurgião pediátrico. O tratamento cirúrgico estaria indicado nos casos em que o testículo não volte mais espontaneamente para o escroto, que fica na maior parte do tempo alto, ou nos casos em que fique menor de tamanho que o testículo contralateral. Outra indicação seria nos casos em que houver dor testicular.
Existem alguns enganos com relação ao diagnóstico e a conduta. Aquele testículo que se consegue levar ao escroto por meio de manobras mas sobe imediatamente, nos casos que o testículo fique numa posição mais alta no escroto, ou testículos retráteis que são menores de tamanho, devem ser conduzidos como criptorquia (ou testículos retidos).
Bibliografia
Braga LHP, Cruzeiro PCF. Criptorquia. In: Piçarro C. (editor). Fundamentos em Cirurgia Pediátrica. Editora Manole: Santana de Parnaíba, 2021. P: 454-465.